Avaliação econômico-financeira da implementação de uma estação de tratamento de efluentes rodoviários

Autores

  • Guilherme de Lima Steffens Laboratório de Levantamento e Análise Ambiental, Departamento de Agronomia, Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, Santa Catarina, Brasil
  • Tais Toldo Moreira Laboratório de Gestão e Economia Ambiental, Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, Santa Catarina, Brasil.
  • Aline Pricila Jährig Laboratório de Gestão e Economia Ambiental, Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, Santa Catarina, Brasil.
  • Flávio José Simioni Laboratório de Gestão e Economia Ambiental, Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, Santa Catarina, Brasil.

Palavras-chave:

Transporte de resíduos, Tratamento, Efluentes

Resumo

Efluentes industriais, lodos de tanques sépticos, óleos e graxas são transportados diariamente por transportes rodoviários em longos trajetos até a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). O objetivo do estudo foi analisar a viabilidade econômica e de risco de implantação de uma ETE de efluentes rodoviários no município de Lages/SC. Foram elaborados três cenários de demandas e valores de tratamento, pessimista, provável e otimista das demandas dos efluentes Classe I e efluentes de lodos sépticos. Foi elaborado um fluxo de caixa com um tempo   de projeto de 20 anos para posterior análise a partir dos indicadores de viabilidade econômico-financeira. O projeto se apresentou viável nos cenários mais prováveis de demanda, custo de implantação e de operação. O risco de inviabilidade do projeto, segundo o VPL, se apresentou baixo (3,0%) e moderadamente baixo (18,5%) para as taxas aplicadas de 6,0% e 12,0% ao ano, respectivamente. A estação de tratamento apresentou viabilidade financeira com um baixo tempo de retorno e de risco de investimento. A variável mais sensível é o valor de tratamento seguindo da demanda pelo tratamento de lodos sépticos.

Referências

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Publicado

2023-08-28